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27 agosto 2010

Lula critica às elites e fala sobre as Políticas Sociais !!!!

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (25), durante cerimônia de assinatura do decreto que cria a Política Nacional de Combate à Fome, que não está preocupado com críticas de “setores elitistas” às políticas sociais implantadas durante o seu governo. Segundo ele, a oposição defendia uma “porta de saída” para que o governo deixasse de pagar os benefícios.

“Não estávamos apenas preocupados em encontrar uma porta de saída [dos programas] porque entendíamos que essa gente [beneficiada] tinha demorado tanto para entrar que era importante ficar um pouco, tomar um café, e não sair logo do programa”, disse, ao citar as críticas ao primeiro programa de seu governo, o Fome Zero.

“Essa é a porta de saída, mas é a porta de saída quando a pessoa sai porque a economia está crescendo, porque tem algo melhor, e não porque o governo está incomodado com setores elitistas que tiraram grande parte do dinheiro do público e não se incomodaram com a porta de chegada para pagar o que deviam”, criticou.

Ele também defendeu o papel ativo do Estado na promoção de políticas sociais. “Quando lançamos o Fome Zero choveram críticas às políticas sociais de combate à desnutrição. (…) Diziam que os mercados sozinhos resolveriam a fome. Não se terceiriza assim o destino de um povo. A injustiça socialmente produzida somente irá terminar por uma vontade coletiva da nação”, disse.

Apesar de elogiar projetos do governo, Lula reconheceu que existem falhas na fiscalização do Bolsa Família, programa que prevê benefícios mensais de até R$ 200 a famílias de baixa renda. O presidente contou que, em viagens pelo país, encontrou muitas pessoas pobres que não têm acesso ao programa.

“Descobri que se não tivermos método de fiscalização mais rígida, é muito mais fácil cadastrar quem está perto de você ao invés de ir nos grotões do país. Se fizermos um pente fino vamos constatar que existe gente que não precisa [que está] recebendo, e gente que precisa que não recebe. É um eterno trabalho de fiscalização”, disse.

Lula disse que a partir de 1º de janeiro, quando deixar a Presidência, vai assumir a função de “militante social” para cobrar ações do próximo presidente. “Eu estive na Presidência, mas minha função é ser um militante social. Depois que eu deixar a Presidência, o que vou fazer a não ser cobrar de quem está governando?”

O presidente comemorou também os índices de aprovação ao seu governo atestado por pesquisas de opinião. “Pouca gente de nós acreditávamos que fossemos terminar o governo na situação que nós estamos. Fico me perguntando: em que momento da história o presidente terminou o governo com apenas 4% da população achando ruim ou péssimo?”, disse o presidente.

Por Nathalia Passarinho
Blog Brasil Republicano: http://brasecxx1.blogspot.com

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