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19 agosto 2010

"Webcidadania" avança no Brasil e muda o foco da participação política.

Estamos em plena campanha eleitoral e, revendo meus arquivos de postagem, achei por bem reeditar esta matéria que será útil para que possamos fazer boas escolhas no ato da eleição.


Bom dia!


Odete Dan



No momento em que as campanhas eleitorais no Brasil parecem acordar para o potencial da internet, montando estratégias e equipes para fisgar o voto na rede, iniciativas na web sem vínculo partidário ajudam o cidadão a participar da vida pública e fiscalizar a classe política.

São ferramentas digitais que invertem o eixo da participação na vida pública: de simples receptores das mensagens de políticos e partidos, os cidadãos passam a ter voz ativa na organização de suas demandas.

O que antes tomava papel, telefone, carros de som e horas de reuniões hoje pode ser feito em poucos cliques – de listar problemas do bairro a monitorar o trabalho de deputados e senadores em Brasília.
Sites e movimentos que promovem a chamada cidadania na web avançam no país e mostram resultados. O G1 apresenta algumas dessas iniciativas:

- No ar desde novembro de 2009, o Vote na Web ajuda o internauta a acompanhar projetos de lei em tramitação no Congresso.  O site resume propostas complexas em poucas linhas, com ênfase nos aspectos que interferem na vida das pessoas. Mediante rápido cadastro, o usuário também pode “votar” nas propostas e acompanhar o mapa das opiniões dos internautas. Quem quiser também pode se cadastrar para receber, por e-mail, informações sobre a tramitação da proposta de seu interesse. “A gente não precisa mais pintar a cara e ir para a rua. É possível se mobilizar pela internet”, afirma o idealizador do projeto, Fernando Barreto, da Webcitizen, empresa de Belo Horizonte que cria aplicativos para engajamento cívico.


- O projeto Excelências, da Transparência Brasil, reúne o maior banco de dados sobre parlamentares em exercício no Brasil, nos três níveis de governo (União, Estados e municípios). Se o usuário quiser saber, por exemplo, quantas vezes um deputado faltou ao trabalho, a informação está lá. Histórico de doações eleitorais, citações na Justiça, variações no patrimônio de 2.368 políticos: dados extraídos de fontes oficiais e reunidos de forma a facilitar a consulta.  “É algo que reduz violentamente o tempo que alguém teria que gastar para buscar essas informações”, afirma Claudio Weber Abramo, secretário-geral da Transparência Brasil.

- A ideia do Eleitor 2010 é transformar o cidadão em fiscal do pleito de outubro. Surgiu pela experiência da jornalista Paula Góes, que sentia na pele a dificuldade em checar todas as denúncias feitas pela população em dia da votação. Moderadores analisam os relatos enviados ao site - por e-mail, celular, Twitter ou na própria plataforma. Classificam as denúncias como confirmadas ou não confirmadas e registram a credibilidade das fontes (testemunha ou vítima, por exemplo) e a confiabilidade das informações. s relatos aparecem em um mapa, onde podem ser filtrados por região ou categoria. Usuários, que não precisam se identificar, podem confirmar ou negar relatos e também solicitar o envio de denúncias feitas em determinada região. “É uma plataforma que dá ao cidadão o poder de atuar como fiscal do que acontece a sua volta, desde que tenha as ferramentas mais básicas: um celular ou internet. Confiamos na boa fé da maioria dos brasileiros e esperamos contar com a ajuda de pessoas alinhadas com o propósito de alcançar um Brasil mais transparente e livre de corrupção”, afirma Paula.

Thiago Guimarães Do G1, em São Paulo

16 agosto 2010

Controle Social e Participação Popular!

Hoje estou postando, abaixo,  neste Blog alguns vídeos que falam sobre o Controle Social e a Participação Popular.

Material para ser acessado por aluno/as e demais pessoas interessadas neste assunto.

Se você tiver outras indicações de vídeos ou outro material interessante me envie que eu terei prazer em divulgá-los aqui neste espaço.

Um abraço!

15 agosto 2010

PACO - A mais Letal das Drogas: Violação de direito à Vida!!




Estou postando aqui artigo que minha irmã Marineide postou no seu Blog Muita Luz, com tema relevante e esclarecedor, além de preocupante. Vemos a cada dia o direito a vida ser violado pelo tráfico que envolve nossos jovens e até crianças num caminho, muitas vezes, sem volta.
Desejo a todos/as uma ótima semana, e boa leitura.


Crack e Paco :
duas drogas com morte certa aos viciados, entre 3 e 5 anos de uso

O “paco” ou “lixo da cocaína” ou “crack americano de segunda linha” é uma variante da pasta base de cocaína transformada em cigarro, que não necessita de muita infra-estrutura para ser fabricado. Seu preparo requer poucas instruções e é feito com instrumentos caseiros. A pasta é obtida através da maceração das folhas de coca, cujo percentual não ultrapassa a 10%, misturadas a desde ácidos convencionais até fibra de vidro moído (incluindo tubos de lâmpada fluorescente), com ácido bórico, lidocaína, fermento e solventes, como o querosene, a parafina, benzina ou éter, o que reforça o caráter de dependência rápida e, junto ao efeito intenso, apesar da curta duração de cada dose.

Por esse motivo, alguns usuários fumam de 20 a 50 cigarros por dia, para alongar o período do "barato" (2 a 5 minutos) e, muitas vezes, esquecem de se alimentar adequadamente, devido ao tamanho da escravidão que o paco causa quase de imediato, o que assusta.

Um dos seus elementos mais nocivos do paco é o ácido bórico, um produto branco, cristalino - já usado como substância antiinflamatória abolida há anos na maioria dos países desenvolvidos por ser altamente corrosiva, provocando intoxicações no organismo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, o ácido bórico é muito tóxico e pode provocar danos ao fígado, cérebro, músculos da face e estômago. Hoje, é usado na indústria da agricultura como fertilizante e regulador de crescimento, retardadores de chama, fibra de vidro, preservativos para madeira, metalúrgicas, cerâmicas, inibidor da corrosão e outras aplicações.

Como o paco é altamente agressivo, desde os primeiros dias, a Lidocaína é usada para disfarçar a agressividade do produto, uma vez que é anestésica. Além de todos os efeitos do crack serem mais fortes e mais rápidos no paco, ele provoca e/ou aprofunda as lesões cerebrais e pulmonares, como também infecções e coágulos no sangue. Já no começo do vício, a droga gera infecções na boca e na garganta, bem como seqüelas neurológicas irreversíveis porque afeta os centros nervosos, provocando perda de reflexos, motricidade, inteligência e até memória.

Com um tempo maior de consumo, o uso do paco pode provocar infarto, pneumonia, efizema pulmonar e/ou hepatite. O tempo de vida do viciado ainda não dá para definir, mas avalia-se, pelos efeitos até então observados e os componentes utilizados, que a perspectiva é que seja menor que a dos viciados em crack, em que os usuários adultos costumam morrer antes dos cinco anos de vício.

Os efeitos psicológicos são imediatos. Ao fumar um cigarro de paco, o usuário sente desinibição, sensação de prazer e segurança, seguidas, ao acabar o efeito, imediatamente pela sensação de angústia, depressão e insegurança, o que o leva a fumar város cigarros para evitar o efeito da abstinência e voltar às sensações iniciais. Com o consumo regular, observa-se alucinações, paranóia, agressividade, chegando a ações psicóticas.

O grande reflexo avesso dessa nova droga na sociedade é que o usuário de paco não consegue esconder da sua família e amigos, desde o início, o vício que já acontece nas primeiras semanas, visto a pouca duração de seu efeito, a dependência assustadora que causa, fazendo com que o usuário o fume em qualquer lugar e hora, somada à mudança imediata de comportamento. A grande surpresa é que, por não envolver tanto dinheiro, o que lhe rende o apelido de "droga dos pobres" e o material ser de fácil acesso, a fabricação é de difícil rastreio pela polícia e são as mães de família as maiores combatentes contra os traficantes, ao perceberem o uso em seus maridos e filho(a)s.

Os dados na América do Sul já são assustadores. Na Colômbia, segundo dados publicados no New York Times, muitas mães têm sido assassinadas por se revoltarem contra o tráfico dessa droga. No Brasil, os primeiros focos aparecem no estado de São Paulo. Na Argentina, já atinge quase a metade do consumo de droga do país e o paco é apelidado de "assassino de crianças".

O paco entra no mercado dos psicotrópicos causando grande impacto, custando menos da metade de um cigarro de maconha, ou seja, converteu-se na droga mais barata, apesar de ser também a mais destrutiva até então. Logo ao ser lançado no mercado, para o traficante, o paco vem preencher o vácuo de uma droga de baixo custo para ser vendida a quem tem baixa renda ou quem já perdeu tudo e, abandonado pela família, não tem quase mais dinheiro para sustentar seu vício. O viciado que já está, por assim dizer, no final do trecho, não se sente abandonado pelo seu fornecedor, não se revolta contra ele, e não o amola até morrer, o que acontece rápido. Assim, esse viciado não incomoda. Para quem não sabe, a maioria dos traficantes não são viciados, nem suas famílias. Vendem um produto que nem eles mesmos usariam.


Por causa da grande divulgação dos malefícios do uso dessa nova droga e, também, porque, agora, até alguns traficantes estão assustados com os efeitos do paco, começam a surgir variantes, misturadas ao tabaco e/ou à maconha, que, miniminizam os efeitos nocivos da droga. No Rio de Janeiro, por exemplo, o paco puro não teve aceitação, mas sua mistura chama-se Kiss me ou craconha (o certo, seria paconha). Não se sabe ainda se a pretensão é disfarçar o comércio do paco ou dar mais tempo de vida ao usuário, uma vez que já ficou provado que a sua capacidade do paco em viciar está muito acima dos outros psicotrópicos até então, o que tem atraído usuários de outras drogas que passam a usá-lo como droga principal ou com exclusividade.

* Esse artigo fará parte da 4ª edição do livro "Iniciação às Drogas e suas Conseqüências", revisada e atualizada, que, por uma questão de semântica, receberá o nome fantasia de "As Conseqüências das Drogas". Leiam também aqui os artigos: "Iniciação às Drogas e suas Conseqüências" & "As Conseqüências das Drogas", que são textos-parte do livro "Iniciação às Drogas e suas Conseqüências", que traz vasta referência bibliográfica sobre o assunto.

* Por causa da urgência do repasse da informação e do perigo que representa esta droga, parte deste texto foi publicado na Wikipédia, em que sou editora contribuinte, dia 10/11/2008 com licença livre. Para tanto foi enviada uma autorização autoral chamada OTR para que conste o conteúdo no site. Foi adicionado junto ao conceito Paco (Droga).

CRUZ, Ana da. Paco, a Mais Letal das Drogas.










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