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11 dezembro 2010

O MIRACULOSO

Socializo hoje com vocês,  o Jornal Alternativo O MIRACULOSO.

Recebi essa boa notícia, através de e-mail de Cleudes Pessoa, Assistente Social em Brasília.

Segue o  EDITORIAL do Jornal e endereço para acesso:

EDITORIAL

Sempre contrariando as adversidades impostas a um Jornal Independente e Livre, coletivamente conseguimos fazer nascer esta 6º Edição do MIRACULOSO.

O Jornal nasceu em março deste ano com a intenção de abrir um  canal alternativo de comunicação para difusão de vozes, olhares e perspectivas para o Distrito Federal e o Brasil que não são reproduzidos pelo monopólio da comunicação no Brasil. Para nós do MIRACULOSO, que ralamos no árduo processo de construção e nascimento de cada dia, o compensador deste trabalho, é vermos O MIRACULOSO se espalhando pelos 4 cantos do Distrito Federal e indo inclusíve para outros estados do Brasil.

Aos que acreditaram que O MIRACULOSO não vingaria, cada edição é um resposta de que é possível e necessário lutarmos pela criação e existência de novos espaços comunicativos. Agradecemos a todos os anunciantes, escritores, artistas, estudantes, trabalhador@s que ajudaram O MIRACULOSO de qualquer forma direta ou indiretamente. Apresentamos um novo formato, esperamos que gostem das mudanças.

Um 2011 repleto de MIRACULOSIDADES, luta e transformação, são
nossos votos a tod@s @s Leitor@s.

Amem!

http://www.miraculoso.com.br/o_miraculoso_06.pdf

10 dezembro 2010

Brasil é o primeiro país emergente a fixar limite absoluto de CO2


Agora está regulamentado em lei: o Brasil chegará a 2020 emitindo no máximo 2,1 bilhões de toneladas de CO2 por ano. Mais que isso: fica obrigado a publicar anualmente estimativas do total de emissões do país, que facilitarão a verificação do compromisso assumido.

O decreto de regulamentação da Política Nacional de Mudanças Climáticas foi assinado na quinta-feira pelo presidente Luiz e anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na conferência do clima em Cancún.

Com a lei regulamentada, o Brasil se torna o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer um limite absoluto para o quanto vai poluir. O teto autoimposto pelo Brasil representa ainda uma redução absoluta de 6% em relação a 2,2 bilhões de toneladas que o país emitia em 2005, ano do último inventário de gases-
estufa.

O Brasil definiu seu espaço de carbono em 2020", disse Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente. "Assim, provoca outros países a fazer o mesmo." O anúncio feito pela ministra não arrancou mais do que os aplausos protocolares em seu discurso na plenária.

Mas foi um dos poucos avanços do dia, em que predominou o pessimismo quanto a algum acordo em Cancún. O decreto prevê que o teto será desmembrado em metas para 12 setores da economia.

Cada um deles terá de apresentar um plano de ação até o final de 2011, que passará por revisão a cada três anos. O decreto, porém, abre a possibilidade de que os planos sirvam de base para um mercado nacional de créditos de carbono. Caso um setor economize mais emissões do que estava obrigado a fazer, poderia obter algum rendimento com isso.

Se isso funcionasse hoje, o desmatamento --que cai mais rápido do que o projetado-- poderia gerar créditos para setores que têm maior dificuldade de reduzi-las, como a siderurgia.

A própria indústria, porém, não ficou satisfeita. 'Não aceitamos que o processo seja feito assim', diz Paula Bennati, coordenadora de mudança climática da Confederação Nacional da Indústria.

Segundo ela, não está claro como essas metas setores serão fixadas.

MARCELO LEITE e CLAUDIO ANGELO
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

08 dezembro 2010

Blog completa 6.000 acessos!

Para vocês levarem!


Hoje estamos em festa comemorando os 6 .000 acessos deste Blog!

Agradeço a todas/os  por esse sucesso! Obrigada!

Beijos....

05 dezembro 2010

“O impacto do preconceito nas crianças” comentado pela representante do Unicef no Ceará

Como uma pessoa se torna preconceituosa?

Todas as crianças nascem “zeradas” em termos de pensamento ou comportamento de segregação, mas, com o tempo, dependendo de influências ou vivências, podem acumular um volume de lógicas e raciocínios que redundam no não reconhecimento do outro, quando este outro é de raça ou cor diferente da sua.

Pais, parentes e professores, pelo papel que têm na formação da criança, são responsáveis para que um cidadão aprenda a respeitar, desde cedo, a diversidade étnico-racial.

Mesmo a prática do racismo sendo crime inafiançável e imprescritível, segundo a Constituição de 1988 (art. 5º – inc. XLII), é comum assistirmos falas e declarações de conteúdo racista como algo “comum” em tom de brincadeira, ou de piadas. Isso tem se reproduzido de geração a geração e passado de pai para filho, como se fosse um costume de família.

Dessa forma “natural”, em tom de brincadeira, poucos assumem o preconceito, mas os efeitos na formação de uma criança são concretos: ela passa a não compreender a riqueza da diferença e a igualdade dos direitos entre as pessoas. São impactos visíveis na vida de crianças e adolescentes negros, indígenas e brancas.
O Unicef, como agência da ONU que tem a missão de defender direitos de crianças e adolescentes, lançou, dia 29 de novembro, campanha em nível nacional para alertar sobre o impacto do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes e contribuir para promover iniciativas que reduzam as disparidades.

Os números falam por si. No Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 160 mil indígenas, ou seja, 54,5% das crianças são negras ou indígenas. Um dado que assusta e que revela as disparidades: 65% das crianças pobres são negras.
Quando se analisam números da mortalidade infantil, de crianças fora da escola ou de mortes de adolescentes negros, fica ainda mais explícita a necessidade de alertar a sociedade e mobilizar para que sejam asseguradas a equidade e a igualdade étnico-racial desde a infância.

A campanha sobre o racismo na infância foi desenvolvida com o objetivo de contribuir para rever o imaginário, principalmente quebrar a comodidade da falsa afirmação de que não existe racismo no Brasil; ajudar a promover o respeito entre as pessoas e práticas que combatam a discriminação, colaborando para a afirmação das identidades de crianças indígenas, negras e brancas.
Entre os resultados esperados, está o aumento do reconhecimento sobre os efeitos do racismo na vida de crianças e adolescentes e da valorização de direitos, identidades e da diversidade cultural.

Em nível de políticas públicas, o que se espera é a formulação e implementação de ações voltadas para a redução das disparidades na educação, saúde e proteção dos direitos.

O conceito de equidade, ou seja, a disposição para que o direito do outro seja reconhecido de forma imparcial e igualitária, é o que move a campanha.

E é o que se espera que seja percebido como valor a ser cultivado na educação de crianças e adolescentes, para que gerações de crianças e adolescentes negros e indígenas, que passaram séculos à margem de políticas públicas, sejam efetivamente reconhecidos na categoria de sujeitos de direitos.

No Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 160 mil indígenas, ou seja, 54,5% da população infantil.

Por Ana Márcia Diógenes

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