Em apenas dois meses, o filme Catastroika já foi assistido por mais de meio milhão de internautas em todo o mundo. A versão com legendas em português mais visualizada através do Youtube alcançou, em pouco mais de um mês, 30 mil acessos. A razão do sucesso está, possivelmente, na abordagem de um tema que interessa a cidadãos de qualquer país: as privatizações massivas de bens públicos. O documentário, com 87 minutos, denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos, Grécia e outros países.
Produzido por gregos, o roteiro e a direção são assinados pelos jornalistas Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi. O documentário também busca apontar as iminentes consequências da atual venda de ativos públicos da Grécia, exigida para fazer frente à enorme dívida soberana do país. É traçado um futuro crítico para o país, caso o modelo econômico neoliberal seja levado adiante sob a tutela financeira internacional.
A argumentação de Catastroika se vale de notícias de jornal, documentos, evidências factuais e depoimentos. Acadêmicos e especialistas de diversos países falam sobre o estrangulamento dos serviços públicos fundamentais, os ataques contra a democracia na Europa, os programas de privatizações e as medidas de austeridade do governo grego.
Distribuição
Lançado no dia 26 de abril, o Catastroika foi produzido na Grécia a partir do auxílio coletivo de várias pessoas, que contribuíram tanto financeiramente quanto através de ideias. O documentário está disponibilizado para distribuição gratuita, através da licença Creative Commons. Para as transmissões por televisão e cinema, é possível obter de arquivos de alta resolução em vários idiomas.
A mesma equipe lançou, no ano passado, o documentário Debtocracy (Dividocracia), que já possui milhões de acessos em todo o mundo. O filme revela aspectos da crise econômica pela qual passam os países periféricos da União Europeia, em especial a Grécia.
Assista aqui o documentário Catastroika
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